segunda-feira, 31 de outubro de 2016

The Fork Fest - Restaurantes a Metade do Preço no Porto

Mais parece que agora sou colaboradora da TripAdvisor, mas não.


Fica a dica para quem gosta de experimentar cenas e não tem carteira para experimentar muitas.
Recebi uma newsletter com publicidade sobre o The Fork Fest. No meu caso, o link encaminhava-me para a lista de restaurante do porto, no entanto, sei que haverá também em Lisboa. Partilho link aqui.


Estou tentada a experimentar o Moules & Jugs ou o Arte da Baixa. Ou qualquer um deles, porque não conheço nenhum da lista. Sim, incluo-me naquela lista das pessoas que gosta de experimentar cenas e a carteira não acompanha o ritmo.




Jelly Pearl

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Nostalgias

Hoje percebi que um post antigo sobre a última passagem de ano veio ao de cima na lista de visualizações.
Reli na diagonal e fiquei com a sensação que já foi há tanto tempo e tanta coisa mudou na minha vida.
Ao mesmo tempo, sinto que há muitas outras coisas que eu gostava que tivessem mudado e não mudaram.

Na última passagem de ano, houveram momentos da noite em que nos rimos à gargalhada com peripécias do escritório do meu antigo trabalho. Mas o meu riso era como um sorriso amarelo. Aquilo era tão ridículo que tinha piada, mas ao mesmo tempo, eu não queria fazer parte daquele circo.

Sobre isso, mudou muito. Mudou tudo!

Muitas coisas boas e outra nem tanto.
O balanço é mais que positivo, principalmente pelas pessoas que encontrei neste novo local. Só conhecia uma pessoa que cá trabalhava, o meu amigo BA que já vem desde o tempo do Gang do Train. Mas há tanta gente tão interessante. Tanta gente que quero mesmo ser (ainda mais) amiga.

Já se passaram quase 9 meses desde que aqui estou e já conto com várias noitadas no escritório, fins-de-semana a trabalhar (no escritório) e uma direta de domingo para segunda (no escritório), mas mesmo assim, o balanço continua a ser positivo.

É uma questão de realização profissional e ao mesmo tempo pessoal. É a necessidade constante de me sentir desafiada. E quando sentir que não estão a puxar por mim, vou desanimar e querer ir embora.

Juro que não consigo entender os encostados. Esta semana foram despedidas duas pessoas na empresa. Uma delas por ser encostada. E foi avisada e continuou encostada, cada vez mais encostada. Isso revolta-me!

Isto era para ser um post sobre nostalgia mas não foi. Ou foi. Mas só para mim.




P.S. Uma das pessoas que se foi embora, foi esta.

Jelly Pearl

sábado, 15 de outubro de 2016

Viver Sempre Também cansa!

"Viver sempre também cansa!
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinza, negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O Mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens.
Soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois, achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar-me por seis meses,
morrer em cima dum divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim,
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:
"Matou-se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela."
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo..."

de José Gomes Ferreira


Uma brecha, é só o que eu peço.

Jelly Pearl

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

"Tens dormido bem?"

Pergunta que me fizeram hoje no trabalho, vinda de uma pessoa super querida mas que não tem assim taaaannnnnto à vontade comigo, o que, acho que quer dizer muito.

"Não!"