segunda-feira, 4 de abril de 2016

A carta que enviei e quase deu a volta ao mundo

Em Fevereiro, o Miúdo estava no México a trabalhar e eu estava por cá, prestes a mudar de emprego, uma pilha de nervos, com o período a chegar, a comer chocolate aos magotes, a dormir muito agarradinha à Jelly.
Estávamos nas vésperas do Dia dos Namorados, data que já não ligo muito, mas que este ano, por saber que ia passá-la longe dele, estava mexer com os meus 3 neurónios em funcionamento na altura.

Assim na loucura, escrevi-lhe um postal daqueles bem pirosos do Dia dos Namorados e meti-o nos CTT como prioritário para ser entregue no hotel em que o Miúdo estaria alojado na Cidade do México.

Entretanto houve uma alteração de planos no projeto e o Miúdo veio embora mais cedo uns dias valentes. Chegou cá no dia 10 ou 11 de Fevereiro.

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Estes dias recebo um aviso de receção de uma cartapara levantar nos correios porque tentaram entrega-la em minha casa e não estava ninguém.
Como não consigo entender a caligrafia dos carteiros (que estudaram na mesma escola primária que os médicos e escrevem todos da mesma forma) e não conseguia entender que porra estava escrita no campo de remetente do aviso, só pensava "Fosga-se! Ao final de quase 7 anos a fazer mais de 60kms por dia, a primeira multa tinha que chegar. M€rd@! Este mês não me dava jeito nenhum" (sim, como se em algum mês fosse dar jeito uma multa, mas OK!).

Levanto a carta nos CTT e era o postal todo piroso e foleiro que regressou a Portugal, depois de ter viajado algures por não sei quantas cidades mexicanas a avaliar pela quantidade de carimbos de expedição e reexpedição.




Jelly Pearl

2 comentários:

  1. Gostei mesmo muito do postal! E fiquei mt contente por poder recebe-lo, mesmo que tenha sido quase 2 meses depois ;)

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  2. Tão giro :) E o Miúdo sempre o recebeu. Que bom ^^

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