sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Epah... Era vir um camião...

...e não digo o que devia fazer esse camião, senão ainda vão dizer que eu sou muito cruel.

Mas pensei, ok?

Juro que queria escrever qualquer coisa sobre a minha patroa mas não consigo.
Estou incrédula desde hoje de manhã.

Primeiro tem que me sair um C*r@**o e um F**@-se bem alto.

Então não é que ela aguarda pelo dia que os outros sócios da empresa estão para a escola dos filhos, para Paris, para Lisboa e para os quintos para vir à minha salinha privar por 1h?

E não é que entra e me diz que eu ando a esconder da prima do patrão a organização de uma ação de um projeto e que por minha culpa a factor C cá da empresa ficou muito magoada com a minha patroa por não a ter incluído na organização?

Juro que não consigo escrever sem dizer umas bonitas palavras em pensamento. Cada vez que as "digo", coloco uma virgula ou um ponto no texto.

Eh pah... (Sim, aqui foram 3 belas palavras) Falamos da organização dessa ação na minha sala, a factor C participou na conversa, alertou para a possibilidade de baixa adesão de empresários, do facto das empresas participantes não serem todas do mesmo setor de atividade, e etc.

E depois vem a General (nome querido que atribuímos à minha patroa e ainda nem sabemos muito bem porquê) dizer que a culpa da Factor C ter ficado magoada com ela (e com o marido dela, que nesta empresa têm uma relação umbilical, mas ao que parece, deve ser só na empresa) foi minha porque eu é que escondi a organização.

Estou a isto |_____|, ou melhor, isto |__| de colocar uma bomba nesta empresa, literalmente.

É que não dá mesmo! É um leva e traz!

Já que é para levar e trazer, ao inicio da tarde chamei o sócio que de manha andou na escola das filhas e coloquei-o a par da conversa. Já que dentro da empresa se discutem coisas destas, então ele também deve ficar a par.

Numa empresa onde:

  • não se analisa a rentabilidade de cada negócio
  • não se analisa sequer a rentabilidade de cada área de negocio dentro da empresa
  • não há uma estratégia de marketing (nem boa, nem má)
  • uma pessoa da com perfil totalmente financeiro trata do facebook institucional
  • ninguém tem acesso ao backoffice do website
  • não existe avaliação de desempenho
  • são pagos prémios de desempenho sem que comuniquem às pessoas que o vão receber e que os trabalhadores consideram que foi pago o subsidio de alimentação duas vezes por engano quando vêm o valor na conta (belo prémio, heim?)
  • os chefes não sabem onde é que os seus colaboradores vão cada vez que estão em serviço externo
  • se enviam versões intercalares de documentos para clientes como sendo finais
  • pessoas faltam ao trabalho alegando uma infeção urinária gravíssima (sem ter ido ao médico) porque sabem que é dia de levar raspanete por uma borrada de todo o tamanho e que só não fez perder o cliente porque há uma relação pessoal entre ele e o patrão
  • o Share Point é o disco externo pessoal de cada colaborador
  • se pensa em internacionalizar a atividade quando nem a morada da empresa está atualizada no website
  • se contratam pessoas olhando para o último nome
  • não se despede uma pessoa (que estava "marcada" para ir embora devido à sua incompetência) porque a pessoa que ficou de lhe comunicar isso com 1 mês de antecedência se esqueceu.

Com que é que a General se preocupa?

Com as angustias da Factor C porque foi excluída na organização de uma ação.

É porque é muito eficiente, certo?

A sócia e a empresa, referia-me...


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