terça-feira, 6 de maio de 2014

Reflexões sobre o Dia da Mãe

Um dia, quando for mãe, o meu filho já tiver 30 anos e ele me fizer o que o meu cunhado fez à minha sogra no Dia da Mãe, leva logo uma lamparina como a minha mãe me deu algumas.

Como se costuma dizer: Na hora certa, são com o pão!

No sábado o meu sogro fez anos. Fomos jantar todos juntos.
O meu cunhado, depois da meia noite, entrega à sua mãe (a minha querida sogra) um presentinho do dia da mãe. Naquela hora, acho que a minha sogra ficou bastante entalada. Percebeu que ao receber aquele presentinho ali, queria dizer que o filho não ia estar com ela durante todo o Domingo.
No dia da mãe ele foi almoçar com os pais da namorada. Ok! Mas o dia não é só das 13:00 às 15:00. Tanto quanto sei, o Domingo tem 24 H como qualquer outro dia da semana, embora às vezes não pareça. Sei que não tinha nada urgente para fazer. Podia ter combinado um gelado com a mãe dele a meio da tarde. Um chá! Qualquer coisa! Até um caldo verde às 9h da noite.

Eu valorizo os dias da Família. Acho que dias da família são para se passar com a família, a menos que haja alguma coisa marcada antecipadamente.
Não sou extremista ao ponto de deixar de marcar uma férias ou alguma coisa semelhante só para passar um dia da mãe com a mãe, etc e tal.
Mas acho que, quando temos o dia sem nada marcado, não custa dar um mimo aos que mais gostamos e que mais gostam de nós.
Chamem-me obsoleta, o que quiserem, mas sentimentos não passam de moda. E mimar os que gostamos faz parte de cultivar um sentimento.

Acho que atualmente existe a banalização dos sentimentos e cada vez mais egoísmo nas pessoas.
Estar com a mãe no dia da mãe pode não significar nada para nós, mas se sabemos que é importante para ela, porque não fazer esse pequeno carinho?

E se só não é importante para nós neste momento porque ainda não sabemos o que é a maternidade/paternidade?

Bens materiais não preenchem um dia da mãe.
Momentos agradáveis, sim!

Se algum dia um filho meu vier com um presentinho a achar que está a cumprir a sua missão de bom filho e não dedicar 10 minutos do seu tempo para tomar um chá comigo, leva logo duas sardinhas-sem-olhos (outra espécie que a minha mãe também me ensinou o que era cada vez que eu mijava fora do testo). Mas filho educado por mim não há-de ser assim, certamente. Ou não tivesse eu meia dúzia de valores que vão ser passados para ele como máxima para a vida dele.

Caso cometa algum deslize, encho-lhe os ouvidos que numa próxima, há-de lembrar-se na perfeição.

Convidei os meus sogros, os meus pais e a minha irmã para virem lá almoçar a casa no domingo. Convidei o meu cunhado mas ele não quis vir.

Fizemos umas espetadas grelhadas, camarões grelhados e uns folhados de massa Filo para entrada que estavam deliciosos.
Esquecemos-nos de tirar fotografia depois de saírem do forno. Só tiramos quando estavam crus.


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